terça-feira, 10 de março de 2009

O infinito


Hoje eu vinha pra casa pensando sobre o infinito.
Como pode algumas coisas não terem fim, como os números, não acabam e são um imediatamente diferente do outro, assim como as infinitas combinações de casas pelas ruas do mundo, que mesmo sendo tão diferentes sempre terão em comum a moldura do céu e do firmamento. Acho muito bom que a vida de cada um de nós seja finita, muitas vezes não se dá valor à ela mesmo sendo assim, imagina só se tivessemos todo o tempo do mundo, aliás o tempo é que anda reduzido ultimamente, mas essa é outra história... e acredito também que a prepotência seria bem maior, mas talvez por nós sermos finitos é que temos dificuldade em aceitar o que não tem fim, de qualquer forma me parece intrigante as coisas que não acabam. E o céu está lindo essa noite.

5 comentários:

Unknown disse...

agora que você falou, fui ver o céu: sim, está lindo mesmo!
o que me intriga mais ainda é o infinito que existe entre as coisas: matematicamente, nunca um objeto encosta no outro: existe sempre uma nova casa decimal. Fico feliz que, apesar de não poder entender, uma mão possa encostar na outra.

adorei o blog
beijo

Thomás Gomes Gonçalves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thomás Gomes Gonçalves disse...

Jaci, que nós estejamos acostumados com coisas que tem fim, por exemplo, nos aborrecemos se o filme não tem final rápido, ver um filme ou uma peça de teatro em que não se concretize rapidamente a história, leva as pessoas ao tédio... creio, que as pessoas não gostem de matematica justamente por ela não ter fim, as pessoas não gostam da infinitude... gostam de acabar um relacionamento bem acabado, um relacionamento sem fim propriamente dito leva a conflitos e situações mal resolvidas... vivemos nossas vidas em etapas, sempre quando entramos num curso de idiomas, numa faculdade, sempre nos fixamos em quando vai acabar, porque isso é uma meta... é uma meta, por exemplo, quando me aposentar querer morar na praia, ou outro exemplo qualquer... nascemos com a questão da morte encutida em nossa história, creio que por isso o Esperitismo seja alvo de tantas críticas, pois não estabelece um fim nunca... bom, é isso, ótimo assunto que me levou a convulsões filosóficas hehehe beijão

Fernanda Marten disse...

Sem nenhum insight pertinente ao ponto de comentar, neste teu texto tão singelo e cheio de propriedade.
Intrigante como o tempo é tão pessoal, singular, subjetivo, abstrato e ao mesmo tempo tão concreto, pesado e reto... Mas mais intrigante ainda é pensar que este mesmo tempo, que a tão pouco se fez passado ainda é tão presente...

Bjão!!!

KANAAN disse...

Nao vou comentar aqui de novo sobre este assunto, acabei de comentar sobre isso, ou quase isso no blog: El Rodante...entao minhas palavras la, sao minhas palavras aki...e ve se comenta no meu blog senao te abandono meooooooooooooooooooooooooooooooooo(piadinha interna) huahauhaua