quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pra tudo tem uma primeira vez, até pra desistir.

Hoje eu desisti.
Pela primeira vez na vida desisti de alguma coisa.
Quando eu estava no segundo ano da faculdade, mesmo já tendo uma grande identificação com a Psico continuei o curso técnico Agrícola que havia começado, fiz um estágio excelente e tive grande produção científica na área.
Tudo porque não gosto de desistir.
Tenho medo de passar por coisas que já vivi antes e desistindo não se chega a lugar nenhum.

Mas hoje eu desisti.
Já tive trabalho bem mais pesado.
40 horas sem remuneração financeira. Mas grande aquisição de conhecimento.
Pra mim estava ótimo. Só saí quando acabou.

Esse trabalho não me fazia bem. Nunca gostei de trabalho alienado.
Precisava de dinheiro, fiquei.
Fui ficando, ficando, me sujeitando...
Hoje ainda preciso de dinheiro. Quando que estudante pobre não precisa de dinheiro?
Mas não dava mais. A minha dignidade falou mais alto.
Tremi, mas pedi demissão.
Na verdade não pedi. Entreguei as coisas e avisei que estava saindo.
Simples assim.
Segui a máxima: Não trabalho sob pressão. Na verdade até trabalho, desde que haja respeito.
Mesmo assim, posso dizer que é amargo o gosto de desistir.
Mexe com a minha vaidade (não aguento tudo, não posso tudo).
Não pelo trabalho que era, mas por desistir de alguma coisa já bem perto do final.
Quanto ao dinheiro...
VENDE-SE UM NETBOOK Acer NOVINHO hehehehehehe

domingo, 24 de janeiro de 2010

Lembrete

Por favor, não esqueça.
Mas não esqueça nunca mesmo!
Em tudo sempre há dois lados.
Sempre há opção para quem quer vê-la.
Não diga que não pode mudar.
E o mais importante, jamais acredite que não há opção.
Sempre se pode escolher.

E isso não é auto-ajuda, é constatação baseada em vida real e obras artísticas

sábado, 16 de janeiro de 2010

Segundo Capítulo

Antes de escrever é necessário dizer que esta é uma estória(?) que não tem fim. Ou quem sabe tenha? De qualquer maneira, quando tiver ele não poderá ser narrado. Assim, ela demorará a ser resignificada dentro dos signos humanos, pois as sensações de um ser humano (seja ele de verdade ou de mentira) são muito maiores do que nossas meras codificações.


Já faz muito tempo daquele reencontro.
Eles se veem sempre e já não veem o mundo como antes.
Coisas estranhas lhes acontecem assim como a todos nós.
Ela chegou hoje, mas o deslocamento não foi cansativo.
Está acustumada após os dois anos de idas e vindas.
Sim já fazem dois anos.
Ele já não toca mais. Raramente o faz. Usa sapatos agora, e a maioria são da mesma cor.
As vezes brincam de casinha.
Ele trabalha, estuda e se acha gente grande, mas passa horas no telefone e é capaz de chorar copiosamente.
Quem não o é?
Ela é sempre ambigua e possessiva. Como se resolvesse. É compreensiva também, e os momentos não estão fáceis.
Se amam. Isso abrevia muita coisa (não esclarece na mesma proporção).
Agora estão em casa, ele toma banho enquanto ela observa a rua. Agora está cansada ...
Passadas algumas horas de sua chegada. Está realmente cansada.
Vão jantar. Um lugar simples nada de mais. Algumas cervejas, uma musica de ritmo familiar e o ar da noite de verão. Uma noite boa de se respirar, boa de sentir pelos poros do corpo.
É tarde, rumam de volta. Chegam sabendo que não vão ficar.
Se divertem a noite inteira. Dentro de quatro paredes, parecem crianças com suas raquetes competindo e rindo. Nenhum deles gosta de perder.
O ar frio da noite parece mais frio em corpos suados. Quem vê de fora, como nós, acha até engraçado, mas eles realmente não gostam de perder, essencialmete um para o outro.
Beijos, Squash, competição e risos. Um ritual excentrico para uma madrugada agradável.
A maioria não o faria, mas eles tem a vida inteira.
O dia nasce.
Banho e rua.
A praia é linda quando nasce o sol.
Na padaria um belo café. Na feira as melhores verduras escolhidas a quatro mãos.
Uma caminhadinha pra saudar o sol.
E como é bom dividir o sono quando todos acordam.