domingo, 14 de fevereiro de 2010

A trilha da viagem - Lo hecho esta hecho...

En la suite
Dieciseis
Lo que empieza no termina
Del mini bar al eden
En muy mala compania
Era ese sabor en tu piel
A azufre revuelto con miel
Asi que me llene de coraje y me fui a caminar por el lado salvaje
Pensé "no me mires asi"
Ya se lo que quieres de mi
Que no hay que ser vidente aquí
Para un mal como tu no hay cuerpo que aguante
Lo hecho está hecho,
Yo volvi a tropezar con la misma piedra que hubo siempre.
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente.
¿Como fue?
¿Qué paso?
Esa noche (pudo ser)
Impaciente (pudo ser)
Fueron a llamarde la recepciónpor que se quejaban de la 17
No puede ser nada normal
Acabar eligiendo tan mal
En materia de hombres soy toda una experta siempre en repetir mis errores
No hay ceguera peor
Que no querer mirar
Cuando te guardabas el anillo dentro del bolsillo y dejarlo pasar
Nunca me senti tan fuera de lugar
Nunca tanto se escapo de mi control
Pero todo en este mundo es temporal
Tu eres tu y yo soy yo
Nunca me senti tan fuera de lugar
Nunca tanto se escapo de mi control
Pero todo en este mundo es temporal
En eso no decido yo

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Tempestade

Dias de tempestade me lembram muito a infância, e as confusões mentais que ocorriam comigo. É bem complexo pra uma criança entender as divisões geográficas, principalmente quando elas parecem bem diferentes da prática.

Desde bem pequenas as crianças aprendem na fronteira que quando as nuvens ficam negras pro lado do Uruguay é sinal de chuva, se tiver vento então, tempestade na certa. No inverno o vento que vem do Uruguay é sempre o mais frio, aquele que parece que não tem piedade e congela até a alma. Assim desde pequenos nos acustumamos a não esperar coisas muito boas do lado uruguayo, tanto que muitas vezes misturamos nosso sangue com o deles na criação da próxima geração. É como um desafio, só pra ver o que acontece. hehehehehe

Bom mas o caso é que era dificil mesmo de entender. Nos mapas das previsões do tempo que eu via na TV aparecia (se fosse brasileira) o Rio Grande do Sul, e parecia que a chuva cairia só no lado brasileiro, se estivesse vendo os canais uruguayos era o contrário. Lembro que na minha imaginação de criança havia algo muito estranho, como chuva de um lado da rua e sol do outro, pois afinal eram países diferentes!!!

Mas na prátia era bem diferente, como os países são separados por uma rua, pra mim (até hoje) é como se fosse uma cidade só, um país só, mesmo com as mudanças, de idioma, de moeda e de arquitetura. Afinal como dizer que a padaria onde eu comprava pão de manhã e a pracinha onde eu me divertia nas noites quentes da fronteira eram em outro país?
Não, não e não! Outro país é Argentina, Chile, Portugal, lugares onde chove lá e não chove aqui, onde se percorre uma distancia maior que algumas quadras para chegar.

O Uruguay é o quintal de casa. Que sempre me surpreendia com suas belas e fortes tempestades de céu negro, vento forte e muitos raios. Viração como se diz, e das melhores.
Hoje o céu escureceu por aqui, mas não tem o mesmo cheiro, o mesmo gosto, das tempestades daqueles dias na fronteira.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

NãO-pReSeNçA nÃo É aUsÊnCiA

Te olhando nos olhos seria a melhor maneira de dizer que estou aqui.
Mas não estás, não estamos.
A voz dos olhos é a melhor que existe, pois é muda de sons, e expressa tudo que os outros sentidos não dizem.
Mas não estás, não estou.
Ao teu lado.
Faltamos agora.
Eu faltei.
Não estou.
Então escrevo, que o meu abraço é teu abraço.
Meu colo é teu colo.
A minha atenção é tua.
E mesmo longe, ou ainda que não sejas completamente clara.
Tens sempre o meu esforço sincero.
Meu humor leonino.
Minhas melhores intenções para dividir o silêncio.
As melhores pretenções de compreender-te.