Isso q me acontece

As pessoas jah perguntaram sobre o nome do blog e acho q tah na hora de explicar, lettres blanches ou cartas brancas pra mim é algo que simboliza clareza e emotividade, pq a palavra escrita (carta) é sempre mais emotiva que a falada (ao menos pra mim) apesar de ser mais pensada ela é mais bonita mas não menos espontânea, e o branco seria a questão de que aqui seria tudo às claras, de forma franca, verdadeira.

Sendo assim tenho q escrever hj sobre algo que tem mto a ver com o nome do blog, pq é algo mto meu e q me deixa louca da vida cmgo msma! Se trata da incrivel mania q eu tenho de esperar mto das pessoas e cair do cavalo logo ali. Pichon explica isso (basicamente) como a convivencia não com alguem real mas com um objeto idealizado, assim no inicio d qlqr relação não se convive com um ser real mas com o ser imaginario onde depositamos mtas esperanças e expectativas e a convivencia com o ser real só aconteceria a partir da quebra com o imaginário q se dá atraves d uma decepção... e é ai q eu entro pelo cano... PQ DIABOS TENHO EU Q IDEALIZAR TANTO AS PESSOAS E DEPOIS ME DECEPCIONAR??
Bom, esses tempos eu tava conversando com um amigo e eu falava q isso me acontece mtas vezes em maior ou menor grau, e falando com outro amigo percebi que o meu funcionamento é mto mais relacional do q situacional, ou seja, não abro mão de uma relação por uma situação favorecedora e isso somado ao meu otimismo e a minha crença (q é realmente mto verdadeira) no potencial do ser humano de ser bom me faz esperar mto das pessoas. Na real jah tentei e não consigo fazer de outro jeito, não me encantar com as pessoas, ou sou assim, ou me fecho em copas.
Hrrrrrrrrrr maldito meio termo q não encontro, mas fica o desabafo, se alguem se identificar favor manifestar-se, pelo menos me sentirei mais reconfortada em relação a essa maldita mania...

Pois é o blog anda meio parado, na verdade eu tinha um post pronto mas não tive paciencia pra q os videos carregassem então ele ficou assim - parado - por uns bons tempos.

E tb tm as férias q tem o custume de fazer tudo parar neh?

Mas agora resolvi postar pq é um momento especial neh... afinal 2008 se foi, na real mais um ano acabou nessa fase da vida em q a gente conta o tempo por semestres, e esse em especial foi incrivelmente intenso, chegando a momentos de exaustão e de alegria mtooo profundos. Contudo - e sem sombra de dúvidas - esse foi um ano de características mto peculiares e com duas tendencias mto fortes: foi um ano de muito trabalho, e um ano propício para conhecer pessoas.



Qnto ao trabalho não foi nada de exaustão física mas mto de exaustão mental, incluindo não ter férias de inverno, passar noites fazendo pesquisas sem fim, tabelas sem fim e contas sem fim, e mais tempos para acertar as coisas que ainda seriam modificadas muitas vezes mas q naquele momento tinham q estar certinhas e eu tinha q fazer td entrar nos eixos... não foi mto facil... não foi nd fácil... enquanto colocava td nos eixos por fora parecia q o turbilhão mais aumentava por dentro, foi bm cansativo mas os frutos vieram e ainda virão... os melhores deles foram as amizades que colhi nesse processo onde tive a oportunidade de conhecer pessoas e de conhecer melhor as q jah conhecia e aí entramos na minha segunda tendencia do ano conhecer pessoas.



Diga-se de passagem fui privilegiada por ter convivido com gente mto boa esse ano e por ter conseguido fazer amizades verdadeiras nesse período. Não consigo nem contar quantas foram as pessoas e tão pouco mensurar o quão bom foram os momentos que tive com elas, acho q sera dificil que aconteça de novo q em tão pouco tmpo eu encontre (encontrar de verdade, conhecer mesmo) tantas pessoas legais.

Por hora resta esperar o que 2009 me reserva.
Na real sem saber mto o q esperar, mas nesses casos o melhor é relaxar e entregar pro universo!

Quem me conhece sabe que filmes não são exatamente o meu forte, mas achei legal falar sobre esse filme em especial. Ha alguns dias estava lendo o jornal e vi que o filme Ensaio sobre a cegueira, baseado no livro do José Saramago que leva o mesmo nome, já está sendo exibido na região sul, contrariando o que eu esperava. Quando estive em Minas no final do mes passado o filme estava sendo exibido por lá e levei tres dias pra poder vê-lo, nos dois primeiros dias as sessões estavam lotadas e no terceiro dia compramos entradas para a ultima sessão e mesmo assim quando fomos assistir estava lotado.

De qualquer maneira conseguimos assistir ao filme confortavelmente acomodadas (Rita e eu que fomos juntas pra lá) nas poltronas do cinema do Center Shopping em Uberlândia, um cinema excelente por sinal e de onde saímos já passavam das 23:30.

Sobre o filme em si, apesar de ter me levado às lágrimas, eu esperava mais dele. Quando eu li o livro pensei que aquilo seria um belo enredo para um filme, mas não havia pensado em algo tão fidedigno, acho que quando uma obra é baseada em outra ela tem todo o direito de explorar as potencialidades que lhe competem, e em se tratando de cinema são muitos os aspectos a serem explorados a partir de um bom enredo, sem falar que Ensaio sobre a cegueira é uma das melhores obras literárias que eu já li senão a melhor, então acho que eu esperava muito do filme em função de toda a mobilização que o livro me causou há alguns anos atrás. De qualquer maneira fica a indicação aos interessados... leiam o livro e se puderem vejam o filme (nessa ordem). : )

Não sei fazer blog!

Pois é, descobri que eu não sei fazer blog... na verdade eu tenho q contar q esse blog sofre certas influências de outros 3 blogs de amigos meus... o da Gabi kanaanlizando, o da Josi e suas misturas e o do Thomas el rodante, e acaba que toda a vez que eu penso em escrever aqui uma dessas tres formas de escrever me vem à cabeça... Já pensei em falar sobre filmes (e mtas outras coisas) por causa do Toto, já pensei em analisar a vida cotidiana (por um viés mto particular) como a Gabi e jah pensei em ser meio sentimental (às avessas??) como a Josi.
E assim, peço perdão aos meus amigos, mas enquanto não achar uma maneira própria lamento mto mas vcs tropeçarão aqui em textos semelhantes aos seus, apesar de serem meus, de alguma maneira serão nossos...

Les mots

cartas brancas em papel cinza
as letras correm
mais depressa que o punho
elas voam
não há continente
não há tempo
como haveria?
a chegada certa
faz da compreensão inoportuna
e perdidas elas esperam
esperam mais do que gostariam